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Electrão vai continuar a seguir o rasto
dos equipamentos eléctricos usados

O Electrão colocou GPS em alguns equipamentos eléctricos usados para seguir o rasto destes aparelhos e percebeu que três em quatro equipamentos são desviados para o mercado paralelo. Esta foi uma das grandes conclusões do projecto Weee-Follow, que o Electrão dinamizou em 2021 e que irá continuar a desenvolver em 2022.

Setenta e cinco dos cento dos equipamentos eléctricos usados deixados pelos cidadãos na via pública, para recolha posterior por parte dos serviços municipais, não chegam

às unidades de tratamento e acabam comercializados como sucata sem que seja acautelada a respectiva descontaminação.

Os resultados alcançados no âmbito do projecto Weee-Follow inspiraram um projecto que foi alargado às restantes entidades gestoras e está a ser dinamizado à escala nacional para combater o problema do mercado paralelo, que dificulta o cumprimento das metas a que Portugal está obrigado.

Recolha de electrodomésticos
porta-a-porta veio para ficar

Em 2021, o Electrão iniciou a recolha de grandes electrodomésticos porta-a-porta, num projecto inédito que dinamizou de mãos dadas com a Câmara Municipal de Lisboa e que se prolongará em 2022. O modelo veio para ficar e poderá mesmo vir a ser implementado de forma permanente e até replicado se existir essa vontade.

Este serviço é complementar aos 7.389 pontos de recolha da rede que o Electrão pretende continuar a aumentar. Trata-se de uma resposta que garante mais comodidade ao cidadão, contribui para o cumprimento das exigentes metas estabelecidas e, ao mesmo

tempo, dá continuidade à luta contra o mercado paralelo, que impede que muitos destes aparelhos usados sejam correctamente reciclados.

Este projecto-piloto arrancou em três freguesias de Lisboa, mas no fim do ano já abrangia 13 freguesias do concelho. De Julho a Dezembro foram recolhidas e encaminhadas para reciclagem, só no âmbito deste projecto, 25,7 toneladas de equipamentos eléctricos usados. Em 2022 o Electrão espera superar os resultados atingidos no ano anterior.

Novos desafios trazem
novas oportunidades

Em 2021, foi aprovado o decreto-lei que transpõe parcialmente a directiva europeia de 2019, relativa à redução do impacto de produtos de plástico de utilização única e aos produtos feitos de plástico oxodegradável.

Na sequência desta medida será necessário criar novos sistemas de Responsabilidade Alargada do Produtor de forma a assegurar a gestão de materiais muito específicos e o seu

correcto encaminhamento para reciclagem.

O Electrão, enquanto entidade gestora multifluxo, está empenhado em ajudar a construir as respostas de que o sector necessita nos próximos anos, reforçando, ao mesmo tempo, as acções necessárias no âmbito dos fluxos que actualmente já são geridos pela associação.

2022: a conclusão
de um ciclo de licenças

As licenças para a gestão dos sistemas integrados de embalagens, pilhas e equipamentos eléctricos usados foram prorrogadas pela tutela até 31 de dezembro de 2022, data em que terminará mais um ciclo de licenças.

Este foi um período de inúmeros desafios e muitos avanços, especialmente no que diz respeito ao regime concorrencial no fluxo das embalagens, que contribuiu para melhores resultados na recolha e reciclagem.

Estas licenças, concedidas por um período de cinco anos, podem ser prorrogadas por um ano, mas este horizonte temporal é bastante curto para fazer face à ambição das metas de recolha e respectivos planos de investimentos. Este será um tema para colocar na agenda da próxima legislatura.

O Electrão quer continuar a trabalhar para alcançar cada vez melhores resultados dando o seu contributo para o cumprimento das metas de gestão de resíduos a nível nacional e comunitário.

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