skip to Main Content

Electrão quer recolher mais pilhas e equipamentos eléctricos nas escolas

O Electrão – Associação de Gestão de Resíduos quer aumentar a quantidade de pilhas, baterias e equipamentos eléctricos usados recolhidos nos estabelecimentos de ensino durante este ano lectivo de 2020-2021, que coincide com a 10º edição da campanha “Escola Electrão”.

“O ano lectivo será marcado pela incerteza, devido à Covid-19, mas mais do que nunca o Electrão quer ver crescer os resultados desta acção, não só em relação ao número de escolas envolvidas, mas também no que diz respeito a alunos participantes e, claro, à quantidade de resíduos recolhida. A pandemia que nos assolou veio mostrar que é urgente mudar os comportamentos”, sublinha o director-geral do Electrão – Recolha e Reutilização, Ricardo Furtado.

Para cumprir esta missão, o Electrão conta com o envolvimento da comunidade escolar, a começar nos alunos e nas suas famílias, passando pelos professores, sem esquecer todos os funcionários dos estabelecimentos de ensino aderentes.

Escolas recebem 50 a 75 euros por tonelada

Por cada tonelada de equipamentos eléctricos recolhidos cada escola recebe 50 euros. Cada tonelada de pilhas e baterias vale 75 euros. As quantidades recolhidas dão também direito a pontos que podem ser convertidos em prémios, atribuídos com o apoio dos parceiros da campanha.

O Electrão disponibiliza meios para o acondicionamento dos equipamentos nas escolas, nomeadamente caixas para recolha de pilhas, de lâmpadas, tubulares e outras, e cubas para pequenos equipamentos.

Para aderirem a esta campanha as escolas podem preencher o formulário que está disponível no site do Electrão.

Aprender com a “Escola Electrão”

Mas nem só para distribuir prémios existe a “Escola Electrão”. A campanha tem também como objectivo a sensibilização para a necessidade de reencaminhar correctamente os resíduos. Para essa missão conta com o apoio dos professores.

A “Escola Electrão” disponibiliza por isso aos docentes recursos educativos e conteúdos ajustados a cada ciclo para que a temática possa ser explorada durante as aulas.

No ano passado foi distribuído, em papel, o livro “Electrão? Conheço bem, muito obrigado!” e lançado o “Quiz Escola Electrão”, um desafio para todos, criado para motivar os alunos para o desígnio da reciclagem, que habilita as escolas a ganhar prémios.

Neste novo lectivo, o Quizz irá manter-se activo e está a ser preparada uma nova coleção intitulada “Mini-Aventuras Electrão”, que as escolas poderão consultar em versão digital no site ondereciclar.pt. “Onde começa tudo?” é o primeiro livro desta série.

Outra das novidades deste ano será o desafio “Repórter Electrão”, a lançar às escolas, para que incentivem os seus alunos a criar conteúdos criativos que ajudem a criar hábitos de reciclagem.

Meia Torre Eiffel de equipamentos eléctricos recolhidos

Em nove anos, a Escola Electrão possibilitou a recolha e envio para reciclagem de cerca de seis mil toneladas destes resíduos nas escolas portuguesas, o equivalente a mais de metade da Torre Eiffel.

Em nove edições, inscreveram-se um total de 3408 estabelecimentos de ensino, públicos e privados, de vários níveis de ensino.

Além de ajudar monetariamente as escolas e de distribuir prémios, a campanha garante o correto encaminhamento destes resíduos para tratamento e reciclagem protegendo a saúde humana e o ambiente.

A acção, de âmbito nacional, envolve escolas públicas e privadas dos vários níveis do ensino básico e secundário. Em nove edições inscreveram-se um total de 3408 estabelecimentos de ensino.

Reciclagem garantida

Um leque muito variado de brinquedos, ferramentas eléctricas, televisões, telemóveis, auscultadores, mas também máquinas de lavar roupa, microondas, batedeiras, candeeiros e despertadores, entre outros pequenos e grandes electrodomésticos, foram recolhidos nas escolas portuguesas graças a esta campanha.  

A Escola Electrão ajudou assim a impedir que velhos utensílios eléctricos, pilhas e baterias fossem parar ao lixo indiferenciado ou então desviados para o mercado paralelo sem que fosse assegurado o seu necessário tratamento.

Através do circuito “Escola Electrão” os equipamentos, alguns dos quais integram materiais perigosos na sua composição, puderam ser correctamente encaminhados para reciclagem.

A sua descontaminação foi efectuada em unidades dedicadas e os materiais posteriormente valorizados, promovendo a circularidade e salvaguardando o meio ambiente e a saúde humana.

Nove edições, partilha de conhecimento e muitos prémios

Graças a esta iniciativa as escolas apetrecharam as suas salas com computadores, microscópios, projectores de vídeo, impressoras e tablets ao longo dos últimos anos.

Professores e alunos foram igualmente recompensados com máquinas fotográficas, powerbanks, tablets e auscultadores como reconhecimento da sua motivação para a causa.

Apesar da atribuição do incentivo financeiro por quantidade recolhida e da distribuição de prémios, que segue a mesma lógica, o projecto possui uma forte vertente pedagógica associada que pretende contribuir para o enraizar de hábitos de encaminhamento deste tipo de resíduos para reciclagem.

Durante nove anos lectivos a Escola Electrão proporcionou animação e partilha de conhecimento. Algumas escolas visitaram operadores de gestão de resíduos, a convite do Electrão, para conhecerem  os meandros da reciclagem.

O ano em que a Escola Electrão levou os alunos até ao Rock in Rio também foi marcante. Em 2015/2016 a sessão de entrega dos prémios decorreu durante um dos dias do festival. Cerca de mil alunos e professores participaram no evento e assistiram aos concertos.

Outros momentos de lançamento e encerramento da campanha foram assinalados no Centro Cultural de Belém com direito a foto de família.

Quem ficou a ganhar? Todos. O ambiente, os alunos, as escolas, os professores, os funcionários e até as empresas que se dedicam a descontaminar e a reciclar corretamente estes materiais.

Segunda edição foi a mais forte

A Escola Electrão arrancou no ano lectivo de 2008/ 2009. As primeiras quatro edições decorreram de forma consecutiva até 2011/2012. Depois registou-se uma pausa de três anos e a iniciativa foi retomada em 2015. Seguiram-se mais cinco edições.

A segunda edição da “Escola Electrão, no ano lectivo de 2009/2010, foi a mais forte. Nesse ano as 383 escolas envolvidas recolheram 1604 toneladas de pilhas e equipamentos eléctricos usados.

No último ano lectivo os resultados globais, em termos de recolha, só não foram mais animadores porque a normalidade do ano escolar foi abruptamente interrompida por uma pandemia. Ainda assim, nas Escolas Electrão, por intermédio da campanha, foram recolhidos, no ano lectivo 2019/2020, 125 toneladas de pilhas e equipamentos eléctricos usados.

Neste ano lectivo de 2020/2021 terá início a décima edição da campanha. É um novo ciclo que se inicia e o Electrão está empenhado em fazer dele um marco.

Back To Top